Programa Família Acolhedora da ACRIDAS abre novas vagas
Acolhimento Familiar é muito mais do que uma Política Pública Nacional que visa oferecer proteção integral à crianças e adolescentes até que seja possível o retorno familiar ou adoção. Ela é também uma janela de
oportunidade que se abre para que seja possível mitigar os impactos que o afastamento familiar, por conta de medidas protetivas, pode gerar na emoção e psiquismo dos acolhidos.
A preferência que o Estatuto da criança e do adolescente e a Constituição Federal dão ao acolhimento familiar em relação ao institucional tem total fundamento e respaldo cientifico no que tange os benefícios e
ressignificados a tantos conceitos distorcidos que possuem as crianças vítimas de violência, negligencia, abuso.
De acordo com o art 227 da Constituição, os direitos principais das criança devem ser garantidos pela família, sociedade e Estado. Considerando que dentro desse trabalho tripartite, dois terços nos pertence enquanto família e enquanto agentes sociais, não podemos cobrar do poder público a garantia dos melhores interesses da criança uma vez que ele também está em nossas mãos.
Essas crianças e adolescentes são os próximos a ocuparem os espaços que hoje ocupamos na educação, saúde, comércio e todas as áreas de influência das cidades. Se, apesar de suas vivências de dores, violência, falta de conceitos e princípios, conseguirmos ressignificar seus afetos, suas experiências do que é ser cuidado e amado, poderemos, a longo prazo, tornar as relações menos disfuncionais, o que refletirá no desenvolvimento de uma sociedade saudável.
O Programa
Com até quinze vagas, as famílias candidatas participam de quatro encontros 100% online, por conta da pandemia. Quando habilitadas pela FAS de Curitiba , podem acolher uma ou mais crianças, no caso de irmãos, e receber uma bolsa de até R$ 998,00 por acolhido para cobrir as despesas básicas. Para ser uma Família Acolhedora é preciso que na família tenha, pelo menos, um membro com mais de 21 anos, não ter intenção ou cadastro de adoção permanente, residir em Curitiba, comprovantes de antecedentes criminais, além de laudos psicológico e social favoráveis emitidos por especialistas. Também é indispensável ter disponibilidade de tempo e concordância de todos os membros da família.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA CAPACITAÇÃO:
1º Vídeo Encontro
Palavra do Presidente da ACRIDAS – Marcelo Souza.
Palavra da Coordenadora do PFA – Andrea Bomfim.
Acolhimento Familiar – Thais Moroz – Assistente Social do PFA.
Aspectos Históricos do PFA – Thais Moroz – Assistente Social do PFA.
Vídeo Encontro – 18/09
Módulo 03 – Adaptando o Acolhimento Familiar – 21/09
Adaptando o Acolhimento- Simone Wandscheer – Psicóloga do PFA.
O desacolhimento – Simone Wandscheer – Psicóloga do PFA.
Vídeo Encontro – 25/09
Lidando com a dor do acolhido – Andrea Bomfim – Psicóloga e Coordenadora do PFA.
O sigilo – Andrea Bomfim – Psicóloga e Coordenadora do PFA.
Vídeo Encontro – 25/09
O fenômeno da violência física – Willian Amaral – Psicólogo e Gestor do Acolhimento Familiar e Institucional.
O fenômeno da violência psicológica – Willian Amaral – Psicólogo e Gestor do Acolhimento Familiar e Institucional.
O fenômeno da violência sexual – Simone Wandscheer – Psicóloga do PFA.
Vídeo Encontro 02/10
Limites sem castigo físico – Andrea Bomfim – Psicóloga e Coordenadora do PFA.
Vídeo Encontro –9/10