nós
Contam as histórias que em algumas tribos indígenas antigamente havia um senso coletivo de responsabilidade em relação às crianças, não era filho desse ou daquele, mas filho da tribo, responsabilidade da tribo porque o bem de um representa o bem de todos, como o inverso também, um conceito parecido com o termo “ubuntu” que melhor se traduziria talvez por “eu sou porque nós somos”.
Vemos hoje que em nossas leis e regimentos há fragmentos destes princípios como na Constituição Federeal de 1988 em seu art. 227, Art 227.
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.( CF,1988).
Assim como refere-se o Estatuto da Criança e do Adolescente: Art 4º. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.(ECA,1990).
O que perdemos de vista sem o senso coletivo
O que perdemos de vista muitas vezes é a prática do princípio, o senso de corresponsabilidade, coletividade, o NÓS.
Trocamos este senso por um de posse, pertencimento: o “é meu”, “minha” e muitas vezes as consequências deste modo de pensar são trágicas pois tratam pessoas como coisas, principalmente crianças, neste sentido, tendo seus direitos violados, negligenciados.
Coletividade
Hoje quero te convidar a se juntar a um movimento de cuidado, proteção, resgate e reflexão no qual a Acridas está há anos, buscando fortalecer este senso de corresponsabilidade, de fazermos juntos, cuidarmos juntos, sem debates sobre de quem estas crianças são, mas fortalecendo o sentido que são nossas crianças, não nosso futuro e sim nosso presente, o privilégio de cuidar e fazer parte de histórias transformadoras também pode ser seu, vamos juntos.
A Acridas tem trabalhado Há anos nesse movimento de fortalecer o senso de responsabilidade social/coletivo através do acolhimento institucional de crianças e adolescentes em situação de risco assim como através do acolhimento familiar.
Venha saber mais de nossas ações, fazer conosco, ser conosco a transformação que queremos.
Você pode fazer parte dessa jornada de amor e transformação fazendo uma doação para que tenhamos recursos para dar às crianças acolhidas acesso a uma história digna e cheia de alegria e novas oportunidades.